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Volume 21, N° 01 - janeiro a junho de 2002
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James C. Scott - Tradução: Marilda A. de Menezes; Lemuel Guerra
Resumo
O artigo tem como objetivo revisar algumas teorias clássicas sobre o campesinato que privilegiam as greves, rebeliões, ações contra o estado, organizações institucionais como espaços de expressão política dos camponeses. Reconhece-se a importância destas ações no cenário político, no entanto, elas nos dizem pouco sobre a luta mais vital e cotidiana levada na fábrica pela jornada de trabalho, pelo salário, pela autonomia, por direitos e por respeito. Para muitos trabalhadores tais formas de luta cotidiana podem ser a única opção disponível. O artigo propõe um referencial teórico-metodológico para compreender este amplo leque de formas cotidianas, fragmentadas e difusas de resistência.
Palavras-chave: política dos camponeses, resistência, cotidiano
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